sábado, 12 de maio de 2012

TERNURA





Há coisas, que, só uns querem vêr
Há outras, que, só uns o podem saber
Por vontade própria, ou, por falta da vida enaltecer.

Vem a rota do Destino, bater-nos à porta...
Sem saber, para onde irmos.
Somos então guiados e levados pelo instinto.
Ao sabor de um vinho rosado, conjugando, um preferível tinto.

Joana, na porta, debruçara seu braço
Queimando as pestanas, atarantando seu coração
Na sombra da noite, em contacto com frescura do aço.

Sucumbindo, num jogo de paciência astral
Assumindo o papel, da marioneta do castigo
Afirmando...Tudo por aqui em baixo, é tao simples.
Mas, tão solenemente banal.

Pobre o português nascido burguês
Que das cuecas rôtas, lhe falta a linha para a cozedura
Rôto é pouco... o povo daqui está louco!
Será que? permanecemos na Ditadura?